Até o ano de 2019, trinta e sete acadêmicos assumiram a presidência acadêmica.
Na Associação Petropolitana de Ciências e Letras: Eugênio Lopes Barcellos; José Bento de Freitas Mello; Pedro Lacerda Rocha; Joaquim Heleodoro Gomes dos Santos; José Vieira; e Aristides Werneck.
Na Academia Petropolitana de Letras: Nair de Teffé Hermes da Fonseca; Alcindo de Azevedo Sodré, Antônio Joaquim de Paula Buarque, Ernesto Tornaghi, Francisco Carauta de Souza, José Joaquim Serpa de Carvalho, Arthur de Sá Earp Netto, Mário de Paula Fonseca, Octávio Leopoldino Cavalcante de Moraes, José Kopke Fróes, Antônio Virgínio de Moraes, Carlos Alberto Werneck,
Orlando Carlos da Silva, João Francisco, Murillo Cabral Silva, Mário Fonseca, Jorge Ferreira Machado, Joaquim Eloy Duarte dos Santos, Alcindo Roberto Gomes, Olavo Dantas, Flávio Castrioto de Figueiredo e Mello; Fernando de Souza da Costa; Carmen Felicetti, Joaquim Eloy Duarte dos Santos, Paulo Machado da Costa e Silva, Christiane Magno Michelin e atualmente, Gerson Valle.
As gestões, seus presidentes, diretorias e respectivos membros, do passado e do presente merecem os maiores encômios porque se não fossem eles, não estaríamos a celebrar o nonagésimo aniversário!
Com muitas dificuldades, próprias das entidades do gênero, a Academia Petropolitana de Letras jamais entrou em recesso ou interrompeu seus trabalhos. A sede da Academia hoje sediada na Casa Cláudio de Souza, antes foi itinerante e funcionou em diversos endereços, ora na sala do Centro de Cultura da Prefeitura Municipal, na Escola de Música Santa Cecília, sendo certo que na década de noventa funcionou em dois endereços do Ed. Cinda, o primeiro na sala onde exercemos as lides profissionais, no terceiro andar e no último andar do mesmo prédio à época em conjunto com a Editora Pirilampo e com a então Academia Petropolitana de Poesia Raul de Leoni. Em curto período ela se abrigou no Ed. Centenário graças ao mecenato da veneranda Senhora Santina Vilella de Andrade Sêmola de saudosa memória. É uma vida longa, de estoicismo, lutas, dificuldades e de êxitos, porém, está aqui, viva e forte, robustecida em seus ideais, cultuando seu passado e honrando seus 40 patronos, personalidades do mais alto nível da ciência, das artes, da política, do jornalismo, da medicina, da justiça e da cultura em geral.
Academia, palavra de etimologia grega, tornou-se nome de um bosque coberto coberto de oliveiras, próximo de Atenas, qual seja, o Jardim de Academos. E Academos foi um dos heróis atenienses qu7e por seus feitos mereceu a honraria de ver seu nome eternizado naquele belo jardim onde foram edificados “standium” e “ginnasium”, consagrados à Atenas deusa da sabedoria. E ali, Platão e seus discípulos reuniam-se conversando sobre questões de filosofia durante longas caminhadas, por isso conhecida como peripatética adjetivo esse que mais tarde veio a ser conhecido como a primeira escola filosófica grega, a escola de Aristóteles. Vem à luz assim, a primeira Academia fundada por Platão.
Em rápida guinada ao tempo, em pleno século XV, os humanistas em Floresça, na Itália, pretendendo reviver a cultura clássica fudaram a Choros Academiae Florentinae. Mais tarde, lá pelos idos de 1540, Clement Marot chama Collége de France de “noble academie”, passando a designar sociedade de artistas, escritores, eruditos, poetas, cientistas dedicados ao estudo nos mais diversos matizes. No Brasil a Academia floresceu a oartir do século XVII, a exemplo da Europa, totadamente em Portugal. A mais conhecida em nosso País é a Academia Brasileira de Letras criada em 1987, no entanto, antecedeu-a seis delas em diversos Estados, porém, algumas delas foram extintas. Seguem a tradição da Escola Francesa abrigando em seus Quadros 40 Membros Efetivos e 40 Patronos dentre os luminares das letras, artes, ciências, poesia em geral, que adotam a divisa “ad immortalitatem” dedicada a seus eleitos.
Transcorridos noventa anos , esta universidade revive a Pensão Petrópolis, hoje Edifício Marchese, onde ocorreram as primeiras reuniões de fundação e instalação da Associação Petropolitana de Ciências e Letras, na sala da Empresa Alex de João Roberto D’Escragnolle.
Viva o dia 03 de agosto de 1922. Cem anos da Independência do Brasil e em pleno alvorecer da Semana da Arte Moderna, portanto uma da mais antigias, Instituições Culturais edificadas em uma cidade brasileira. E viva o dia 3 de Agosto de 2012!